O último discurso de Martin Luther King

sexta-feira, 18 de junho de 2010



Freqüentemente imagino que todos nós pensamos no dia em que seremos vitimados por aquilo que é o denominador comum e derradeiro da vida, essa alguma coisa a que chamamos morte.


Freqüentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não num sentido angustiante.

Freqüentemente pergunto a mim mesmo o que é que eu gostaria que fosse dito então, e deixo aqui com vocês a resposta.

Se vocês estiverem ao meu lado quando eu encontrar o meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral.

Se vocês conseguirem alguém para fazer a oração fúnebre, digam-lhe:



* para não falar muito;

* para não mencionar que eu tenho trezentos prêmios, isto não é importante;

* para não dizer o lugar onde estudei.



Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que



* eu tentei dar minha vida a serviço dos outros;

* eu tentei amar alguém;

* eu tentei ser honesto e caminhar com o próximo;

* eu tentei visitar os que estavam na prisão;

* eu tentei vestir um mendigo;

* eu tentei amar e servir a humanidade.



Sim, se quiserem dizer algo, digam que

EU FUI ARAUTO:



* arauto da justiça;

* arauto da paz;

* arauto do direito.



Todas as outras coisas triviais não têm importância.

Não quero deixar atrás



* nenhum dinheiro;

* coisas finas e luxuosas.



Só quero deixar atrás



* uma vida de dedicação.



E isto é tudo o que eu tenho a dizer:

SE EU PUDER



* ajudar alguém a seguir adiante;

* animar a alguém com uma canção;

* mostra a alguém o caminho certo;

* cumprir meu dever de cristão;

* levar a solução para alguém;

* divulgar a mensagem que o Senhor deixou



então,

MINHA VIDA NÃO TERÁ SIDO EM VÃO.



Martin Luther King

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