A dificil vida de um apologista

terça-feira, 25 de maio de 2010

por Johnny T. Bernardo do INPR Brasil

Ser apologista hoje em nosso país não é uma tarefa das mais fáceis. Poderíamos citar inúmeros motivos, mas acredito que apenas um sintetiza a realidade que vivemos: falta de apoio. É esse o motivo pelo qual não só apologistas, mas também missionários e escritores nacionais desistem de suas chamadas e entram muitas vezes em caminhos tortuosos.

Infelizmente pouquíssimas igrejas e pastores incentivam o trabalho apologético, seja por falta de interesse ou por achar que dialogar com sectários é uma prática antibiblica e/ou desnecessária.
E o que dizer de algumas editoras? Inúmeras obras de cunho apologético são rejeitadas todos os meses por editoras evangélicas. Quando o autor procura saber o motivo da recusa, no máximo recebe como resposta: “seu livro não se enquadra em nosso cronograma editorial”. Mas será mesmo esse o motivo? É óbvio que não. Há interesses financeiros envolvidos. Motivo? Os evangélicos não se interessam por livros que falam sobre seitas.
Você já parou para pensar quantos livros de autores nacionais são publicados todos os anos? Não é preciso muito esforço para se certificar desse fato: veja o catálogo de qualquer editora evangélica e verá que não estamos mentindo. Mas não pense você que eles estão preocupados com “qualidade”. Não é o texto em si que chama a atenção de um editor: é o nome do autor que será colocado na capa. Se ele for de origem norteamericana a probabilidade de publicação é de 95%; se for nacional, 5% - e isso quando chega a essa porcentagem!
Recentemente tive o desprazer de ouvir da boca de um editor evangélico que o mais importante em uma obra é a capa, não importando o conteúdo. Disse ele: “se nós fizermos uma capa bonitinha, o povo ira comprar”. Perguntei então se o leitor não ficara decepcionado com o conteúdo do livro. Com a cara mais deslavada - com o perdão da expressão - ele simplesmente se limitou em responder: “não importa, o livro já estará vendido”. Soa lógico isso? Ou melhor: é ético?
Eu sou um dos que tiveram a “sorte” de ver meu livro jogado no lixo por uma editora “evangélica.” Não satisfeito com a resposta, enviei ao referido editor uma carta manifestando meu descontentamento. Vejamos um pequeno trecho:
“Caro editor...
Graça e paz
Venho por meio desta manifestar meu descontentamento com relação à reprovação do meu título. Sinceramente não entendo o que acontece com as editoras evangélicas brasileiras. Por que somente autores norteamericanos são prestigiados? E os nacionais? Não temos a mesma capacidade? Vendemos menos livros? Meu manifesto se caracteriza mais como um desabafo do que propriamente uma critica. É uma lástima saber que as editoras evangélicas seguem o mesmo procedimento nefasto das editoras seculares. O procedimento deveria ser outro, já que não existe ética nas seculares.
A obra em questão, enviada para análise, esta dentro de todos os pré-requisitos necessários para publicação, como coerência textual, atualidade, correção ortográfica e gramatical, prolixidade etc.”

O mais interessante é que além de rejeitar meu livro (que se propunha defender a fé cristã), eles tiveram o descuido de colocar à disposição de pastores e igrejas uma Bíblia recheada de comentários contraditórios – para não dizer “heréticos.”
Se você esta chocado diante de tudo o que foi exposto, permita-me colocar um pouco mais de pimenta. Nem mesmo entre os que fazem “apologética” há um sentimento que se possa chamar de “união”. Esse é, em nossa análise, um dos principais motivos por trás da fraca onda apologética no Brasil. Não iremos nos estender por questão de ética, mas fica aqui uma dica: consulte os portais apologéticos do Brasil e veja como eles se relacionam, se há um intercâmbio de apologistas.

Autor: Johnny T. Bernardo

Fonte: [ INPR Brasil ]

O Blog Bereianos - assim como o irmão Johnny do INPR - defende a união dos apologistas Cristãos, e o que depender dos esforços do nosso blog, esta união se consolidará cada vez mais. Parabéns Johnny pela iniciativa e perseverança neste ministério difícil, porém extremamente necessário. Que Deus nos dê forças para continuar a batalhar diligentemente pela Fé.

A Comundade Shalomrs defende a apologetica e sabe das dificuldades de todos os que não se conformam com as mentiras vividas pelo "povo de Deus", e nos esforçaremos em fazer a nossa parte, buscando a água pura que somente a Palavra de Deus, nos pode oferecer, sem atalhos, sem ilusões, sem acrécimos, mais cheia de amor, graça de poder!!






Ruy Marinho

Editor - Blog Bereianos

Nacionalidade Celestial

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mas a nossa cidade [cidadania] está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. (Filipenses 3:20)
Das diferentes nacionalidades existentes no mundo, um aspecto interessante que podemos observar é que cada uma delas possui peculiaridades. Por exemplo, o povo chinês é facilmente identificado por seu semblante e também, por sua cultura que envolve costumes, alimentação, hábitos, idioma, etc.
Assim também ocorre com as demais raças. Cada pessoa carrega consigo os hábitos, o idioma, as preferências e costumes característicos do país em que nasceu, viveu ou foi educado a maior parte do tempo de sua vida.
Nós brasileiros somos um outro exemplo desta verdade. Somos um povo distinto em relação aos demais. Portanto, a nacionalidade é capaz de identificar facilmente uma pessoa.
Em alguns casos, basta olharmos para a fisionomia que já identificamos a origem da pessoa; em outros, é preciso mais do que apenas o contato visual, é necessário também um contato verbal.
Esta fácil identificação também deveria ocorrer com os cristãos. Afinal, os crentes possuem uma nacionalidade singular: são cidadãos do céu . São, nos dizeres do apóstolo Pedro , “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”.(I Pedro 2:9)
Sendo assim, este povo, representado pelos eleitos de Deus, deveria evidenciar em seus semblantes, a marca desta nacionalidade celestial.
Sim, é possível sermos identificados como cristãos simplesmente pelo nosso semblante! Este povo de propriedade exclusiva de Deus deveria ser reconhecido como celestial pelo olhar puro, pelas mãos santas e pelo caminhar íntegro.
Esta nação santa deve ser vista como um povo alcançou tal progresso na vida cristã, a ponto de ser reconhecida eminentemente como nação celestial mesmo sem falar uma única palavra, simplesmente pelo seu proceder.
Deve ser conhecida como de propriedade exclusiva de Deus, pelo idioma cristão, pelos desejos das coisas santas, pelo amor cristão, pelo caráter de Cristo sendo formado em seu interior, pelo proceder, pela união uns com os outros, pelo amor fraternal, pelo perdão, pelas preferências celestiais, pelo agir cristão, pelo alimento que mais buscam, qual seja, o alimento espiritual, a Palavra de Deus e ainda, pelo que pensa, “nas coisas do alto” (Cl 3).
Não somos andarilhos, nem nômades. Temos um lar, temos um destino, já somos cidadãos do céu embora ainda, temporária e provisoriamente, estejamos morando na terra.
Que nunca nos esqueçamos que não somos deste mundo. Novos céus e nova terra nos aguardam e devemos aguardá-las também, pois é para lá que iremos definitivamente. Vivamos aqui, mas pensando nas coisas do Alto.
Se assim vivermos, iremos experimentar ainda que suavemente, uma prévia de como será a indizível realidade de vivermos eternamente no céu com o nosso Senhor.
De fato nós, cristãos, não somos um povo sem nacionalidade, muito menos, somos cidadãos deste mundo. Ao contrário, Deus nos considera, pois de fato somos, nação santa, raça eleita, povo de propriedade exclusiva de Deus.
Não é que seremos esta nação; nós já somos esta nação! Portanto, devemos viver dignamente como cidadãos do céu, homens com um objetivo só: o reino de Deus!
Que toda a nossa vida aqui seja um retrato falado desta magnífica e comprometedora descrição bíblica: “somos nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”!
Que possamos viver tão íntimos do Senhor, andando em seus caminhos diariamente, em tão profunda comunhão com Ele, a ponto de sermos facilmente identificados como uma nação santa e como o povo que pertence exclusivamente a Deus.
Justamente por termos nossa nacionalidade celestial assegurada pela Bíblia é que devemos viver aqui e agora evidenciando os costumes celestiais, falando o idioma celestial, alimentando-nos das coisas celestiais, tendo hábitos celestiais, afetos celestiais, amando as coisas celestiais e, principalmente, desejosos e esperançosos de morarmos definitivamente em nossa cidade celestial, com o nosso Pai celestial.
E você já possui o seu passaporte celestial?

Araripe Gurgel

Jesus com vergonha de ser chamado Jesus

terça-feira, 4 de maio de 2010

Já faz algum tempo que o nome de Jesus já não é mais o mesmo. Pois é, aliás, infelizmente, desde Constantino que o nome "Jesus" vem perdendo significado e respeito. Antes de você me chamar de herege ou desrespeitoso, saiba que eu não falo do Nome que é sobre todo nome, o qual, um dia, toda língua confessará como Senhor, o Nome proclamado com poder e autoridade pelos apóstolos do Novo Testamento, diante do qual os poderes malignos tremem e se dissipam até hoje. Não falo do Nome anunciado como libertação por mudos e ouvido por surdos, não se trata do Nome Eterno do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e que independe da conjunção correta das vogais e consoantes.
Que fique bem claro! Não estou falando do Nome que transcende o nome histórico ou cultural de "Jesus". O Nome do Verbo de Deus é irretocável, não há como ser mal interpretado, distorcido ou distanciado do Nome do Deus Conosco, Príncipe da Paz, Maravilhoso, Deus Forte e Conselheiro visto que este Nome faz efeito é no coração dos que crêem e não em suas cordas vocais.

Entretanto, é preciso entender que existe Jesus e "Jesuses"... o primeiro é Senhor de todas as coisas, até mesmo das nossas vontades, levou sobre si as nossas dores, enfermidades e pecados. O castigo que nos trás a Paz foi posto sobre Ele, apesar dele mesmo não ter cometido nenhum mal ou pecado... este orou por seus inimigos e os abençoou, ensinou o perdão e o amor incondicional. Se ofereceu como fiador e resgatador das nossas dívidas de sangue, mesmo sendo, nós, ainda pecadores e maus, sem merecimento algum. O Jesus, Senhor, ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. E por graça, misericórdia e bondade Dele nos salvou quando expôs os principados e as potestades ao vexame de serem subjugados e vencidos por Ele, em Sua morte inocente na cruz.

Mas existem os "Jesuses" proclamados e "evangelizados" mundo afora que, não obstante seus nomes serem escritos e pronunciados com as mesmas letras que compõem o nome histórico de Jesus, nada tem a ver com o Nome de Jesus, Senhor dos senhores.

O Jesus que pede oferta para abençoar, curar, prosperar ou livrar do "devorador" não é o mesmo Jesus anunciado pelo nosso irmão e apóstolo Pedro, na entrada do templo, ao paralítico que, de um salto, se pôs em pé pelo poder do Nome do Senhor.

Há quem insista em fazer de Jesus um deus pedinte, mesquinho e barganhador, um deus nada misericordioso, que ama somente na medida em que é amado e servido por aqueles "da fé" ou da "visão", que despreza os que não sabem pronunciar seu nome corretamente ou não se desgastam em sacrifícios intermináveis de campanhas, atos proféticos e propósitos puramente humanos.

Sim! O Jesus Senhor, tem vergonha de ser confundido com o Jesus das multidões, das massas de manobra, do mercado do Jesus Gospel, da moda e das fábricas de "levitas" e "ungidos" que proclamam com os pulmões cheios de emoção o nome do Jesus Show e o Jesus Curandeiro ou Exorcista, que fazem o que fazem não para anunciar a chegada do Reino de Deus, mas para lucrar e construir o seu reino particular de mansões nada celestiais.

O próprio Senhor nos preveniu dos "Jesuses" que viriam em seu nome: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." (Mateus 7.22-23)

O Jesus simples do Evangelho, não pode ser confundido com o Jesus que ensina a obtenção egoísta dos bens de consumo, da ostentação e acúmulo de tesouros onde a traça e a ferrugem destroem, dos templos de mármore e ouro construídos na areia das vaidades de alguns dos modernos "apóstolos", "missionários", "sacerdotes" e "pastores".

O Jesus, Palavra da Vida, não é dobrado pelos decretos do homem, não é convencido pelo muito falar, não é "profetizável" de acordo com a vontade do homem, mesmo que este seja um "homem de Deus", mas o Jesus Senhor é galardoador de todos os que o buscam com gratidão e consciência da boa notícia de que já está tudo pago e que é tudo de graça agora, para qualquer um.

Não é difícil diferenciar o Jesus, Pão da Vida, do Jesus que vive do pão, do dinheiro depositado no altar não com gratidão, mas como bolsa de valores. O Jesus da Verdade ensina que a vontade soberana é sempre de Deus e não dos caprichos humanos. O Jesus Vivo não é o Jesus da religião, do templo ou do proselitismo institucional, político e eleitoral, mas sim o Jesus que tem as chaves da morte e do inferno, que tem as Palavras de Vida Eterna.

Não digo estas coisas afim de ofender ninguém, pelo contrário! Minha oração é para que aqueles que falam em nome deste Jesus poste-ídolo, arrependam-se e creiam no Evangelho genuinamente enquanto há tempo, pois "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-3)

O Jesus, Verdadeiro Deus, não é o Jesus Mitra ou Maytreia, não é o Jesus restrito ao Cristianismo somente, não é o Jesus Acusador ou Exterminador dos infiéis. O Jesus, Consolador, é o caminho de volta para Deus sem preço, sem mistério, sem magia, sem véus, em qualquer tempo ou lugar, até mesmo onde não se conhece o nome Jesus, mas se confessa na vida o Nome sobre todo o nome do Jesus Senhor.


O Deus que tem o Nome sobre todo o nome te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

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