CULTO CHATO? SEUS PROBLEMAS ACABARAM! AS MELHORES DICAS PARA ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA!

terça-feira, 25 de setembro de 2012



Atualmente o modus operandi de muitas igrejas não se baseia mais na suficiência da Bíblia, sua leitura somadas a oração e cânticos espirituais. Infelizmente isso não é mais o bastante para tornar o culto atrativo!
Que fique claro que não somos contra programações dinamizadas. Achamos interessante o uso do data-show em determinados encontros no templo, não vemos problema em usar instrumentos diversificados, ou qualquer recurso sofisticado – desde que estejam ali para assessorar o principal: o conteúdo. O que nos assusta nos dias de hoje é perceber que o efeito tem suprimido o conteúdo; o fútil tem superado o essencial! Chegar à igreja para uma adoração comunitária e ver as paredes bem ornamentadas, instrumentos polidos esperando para serem tocados, vídeos com chamadas incrivelmente produzidas em estúdio, iluminação projetada e um cardápio cheio de surpresas parece prenunciar um culto envolvente.
Mas se não tiver nada disso? A Palavra de Deus basta?
Lamentamos notar que grande parte dos ouvintes são consumidores exigentes do que vão ouvir e ver no templo. Falar sobre a Verdade bíblica de forma direta e simples parece “chover no molhado”, não agrada tanto (e precisa agradar?) – logo dois ou três se levantam, saem, insatisfeito com a objetividade da mensagem. Muitos apelam para o pragmatismo: então, neste caso é preciso levar algo super art nouveau, ter “sacadas geniais”, frases de gente conceituada formatando um culto ao “deus intelectualizado”; ou indo a outro extremo, outros usam de todos os recursos psicológicos pra fisgar o lado emotivo, aí, depois, por obséquio, num segundo plano então a Bíblia (nos dois extremos) surge como auxiliar da mensagem. Entenderam?
Bem, mas para quem adora um entretenimento, e atualmente considera o culto em sua igreja chato, seus problemas podem acabar agora! Sabe por quê? As melhores dicas para entretenimento nós elencamos logo abaixo. Vejam:
QUANTO A APARÊNCIA:
1) Aquele lugar não precisa nos lembrar lugar de oração, sermão, leitura bíblica. Ornamente a igreja a ponto dela parecer com um teatro ou palco de show. A descaracterização é importantíssima pra dar um clima irreverente.
2) Crie temáticas específicas para alguns cultos (ótima ideia para o culto dos jovens). A turma vai adorar se vestir caracterizado com a proposta. Culto dos “anos 60”, culto “junino”, culto “ao avesso”, culto “alternativo”, etc.
3) Sugira o uso de Bíblia personalizadas: bíblia do jovem profeta, bíblia romântica, bíblia em quadrinhos, bíblia na linguagem do gueto, bíblia do afrodescendente… O objetivo disso é mostrar aos jovens que a linguagem bíblica não “tão chata” assim.
QUANTO A MÚSICA:
1) Toque somente as da paradas do sucesso! Copie a maioria das expressões usadas pelos cantores e grupos. Seja um cover espetacular. Vai impressionar, não duvide!
2) Use danças na hora do louvor, isso ajudará aos irmãos para entrarem no clima da “adoração”. (Não esqueça que com “danças proféticas” o louvor sobe bem mais rápido!)
3) Use as tensões musicais corretas par gerar um clímax de adoração! A música tem seu efeito terapêutico e pode gerar contrições incríveis tipo aquela que Davi fez com Saul!
4) Aos ministrantes, sugerimos que decorem as ministrações dos cantores mais famosos, e entre elas intercalem choros e “determinações”- assim vocês levarão a igreja a uma adoração igualzinha a do DVD daquele grupo/astro (sabem de quem falamos né?..rs)
5) Outra coisa: de vez em quando desligue as luzes da igreja na hora do louvor – a utilizando da iluminação potencializará emoções fortes conforme o toque da música dando ideia de intimidade, e lugar secreto.
6) Evite cantar os Salmos, ou algo semelhante. A centralidade precisa ser a pessoa e seu universo, a contextualização dos seus problemas e claro, com o triunfo do “verdadeiro” adorador.
PRELEÇÃO PARA INTELECTUAIS
1) Antes de pregar use um vídeo chocante, tipo aqueles de superprodução norte-americana onde a sacada só aparece no fim onde poucos entendem.
2) Cite algum poema de Fernando Pessoa e tente fazer uma ponte com algum Salmo de Asafe.
3) Use expressões em latim, grego, hebraico, inglês, mostre seu domínio com as “línguas estranhas”.
4) Ao expor a passagem bíblica, procure discutir o implícito, o inobservável. Use pontos, analogismos, metáforas, hermenêutica, exegese, e faça diálogos com Platão, Kierkegaard, ou José Saramago.
5) Ao fim da exposição (bíblica?), cante algo super intelectualizado, tipo “Castelo Forte” em espanhol, ou cante “Autor da Minha Fé” em grego – Que Show!!
6) Usando destas dicas, as pessoas após o culto certamente irão sair comentando sobre você e seus super dotes!
* Claro que esses efeitos são intelectualizados, mas você pode também usar alguns mais fáceis que apele para a comoção (quiçá estes são mais populares):
PRELEÇÃO PARA EMOTIVOS
1) Antes de pregar inicie com algum vídeo que emocione, algo sobre vitória, superação… Prepare o terreno para o óbvio!
2) Dê algumas entonações de voz diferenciadas, use sua potência vocal na oração, deixe claro que algo “sobrenatural” pode acontecer.
3) Se for pregar sobre mudança de hábito, leia algo tipo “Uma carta de Satanás”, aquela onde o tinhoso te vigia 100%, ameaçando te dedurar pra Deus.
4) Depois leia uma passagem bíblica qualquer e comece a falar de um testemunho chocante – se não tiver, fale o de alguém ou, caso tenha coragem, invente um na hora. O que importa é impactar com o “em-vão-gelho”!
5) No fim da pregação, cante, ou convide algum “astro cover” de forte potencia vocal, e sugira canções de auto estima tipo: “Campeão, vencedor…” A thurma adora!
6) Usando destas dicas, as pessoas após o culto certamente comentarão algo do tipo: “Você viu que pregação abençoada?”, “Me arrepiei quando ele falava daquela experiência”, etc.
Se você tem mais alguma sugestão para não tornar o culto “chato”, comente e mande sua dica. O “bizu” mais interessante vai ganhar um Manual Editado com conteúdo subversivo, de tema: “CULTO CHATO? SEUS PROBLEMAS CONTINUARÃO! AS MELHORES DICAS PARA ABORRECER SUA IGREJA!”
(P.S.: Não queremos fazer deste post uma arma de destruição ou desmotivação de programações, mas venhamos e convenhamos, a coisa tá séria! Reflitamos em nossas motivações quando o quesito é adoração comunitária na igreja.)
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Por Antognoni Misael e Quézia Monteiro
Quézia Monteiro é minha “irmãzinha”, cunhadinha, subversiva! Escreveu comigo este post! Fonte: Arte de Chocar. Divulgação: Púlpito Cristão.

O projeto exige um Projetista!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012



Isaac Newton foi um famoso matemático e cientista que cria firmemente em Deus. Conta-se que ele tinha um amigo ateu e que, desejoso de convencer seu amigo da existência de um Deus criador, elaborou um plano: Foi até a carpintaria e encomendou um modelo do sistema solar. Este modelo deveria ser uma réplica fiel do nosso sistema.

Várias semanas depois Sir Isaac recolheu o modelo na carpintaria, colocando-o no centro da mesa em sua casa, um lugar de destaque. Um dia, seu amigo ateu veio visitá-lo e ao chegar, ficou impressionado com a precisão daquela réplica. Foi logo perguntando se podia observar mais de perto, o que Isaac permitiu. Ele ficou grandemente admirado ao observar a singularidade de cada peça. Logo, perguntou a Isaac quem era o autor daquela maravilhosa réplica. Muito sábio, Isaac respondeu que a réplica não possuía um escultor e que ele aparecera em sua mesa por causalidade.

Confuso, o amigo ateu repetiu a pergunta, obtendo a mesma resposta: o modelo era produto do acaso, e havia surgido do nada. Quando o ateu pareceu estar enfadado, Isaac apresentou o propósito da sua resposta. “Se ele não podia convencer a seu amigo que aquela réplica ordinária do sistema solar havia surgido do nada, “por acidente”, como podia seu amigo crer que o sistema solar real, com toda sua complexidade e projeto, pode surgir da soma do tempo e do acaso?

Todo projeto demanda um projetista, e como exemplo, consideremos um órgão do corpo humano que nos remete ao Projetista.


O pensamento demanda projeto.

Dentro da sua cabeça se encontra um órgão que pesa cerca de 1,3 quilos. Os médicos que operam este órgão dizem que quando o tocam , sentem como se estivessem tocando uma massa de pão. Porém, este órgão que chamamos de cérebro é muito mais que uma mera massa de pão. Ao contrário, é o “computador” mais complexo e avançao que o mundo conheceu.

Nosso cérebro está composto de mais de 10 trilhões de células diferentes. Estas células trabalham em conjunto para enviar impulsos elétricos a uma velocidade de 439 quilômetros por hora. As células nervosas do corpo enviam 2 mil impulsos ao cérebro a cada segundo. Estes impulsos provém de 130 mil receptores de luz no olho, 100 mil receptores de som nos ouvidos, 3 mil na língua e mais de 500 mil provenientes do tato. Enquanto isso acontece, o cérebro não se move, mesmo consumindo mais de 25% do oxigênio do corpo e 20% do sangue que é bombeado pelo coração (o que é impressionante, uma vez que o cérebro representa apenas 2% do peso do corpo).

Se todas estas habilidades do cérebro não lhe impressionam, considere ainda o fato de que o cérebro funciona como “médico” para o resto do corpo, produzindo mais de 50 substâncias terapêuticas, desde analgésicos (como a endorfina) até antidepressivos (como serotonina). Adicionalmente, o cérebro permite memorizar palavras, fragrâncias, imagens e cores. Certamente, o cérebro faz um trabalho tão excelente ao ajudar uma pessoa a encontrar uma informação, que estima-se que seriam necessárias 500 enciclopédias para reunir toda informação encontrada nele.

Sejamos honestos: Se estivéssemos andando por um bosque e encontrássemos um notebook pesando menos de 1,3 quilos, desses comuns, capazes de fazer apenas as tarefas ordinárias como qualquer outro computador do mercado, será que seríamos capazes de simplesmente dizer que aquele computador surgiu por um “acidente”? Basta usar nossos cérebros para perceber que encontramos um projeto, e que o mesmo demanda a existência de um projetista.


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Por por Kyle Butt, M.A.
Traduzido por Leonardo Gonçalves, editor. Texto disponível no site Apologetic press, com versão eminglês e espanhol.

G12, ENCONTROS E TÉCNICAS DE LAVAGEM CEREBRAL

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Uma das caracteristicas mais comuns das seitas é o proselitismo, ou seja, estão sempre à espreita de uma nova vítima, e para conseguir seus “convertidos” elas precisam trabalhar duro para modificar pensamentos e atitudes em um curto espaço de tempo – geralmente um dia ou um fim de semana. O que apresentamos neste artigo são algumas das técnicas mais comuns usadas pelos manipuladores de mente:
Isolamento
O primeiro indicador que mostra que estão utilizando técnicas de conversão é o isolamento. As reuniões ou cursos de capacitação geralmente ocorrem em um lugar onde os participantes estão isolados do mundo exterior, podendo ser a reclusão em uma casa, um sítio ou fazenda, onde os participantes devem permanecer todo o tempo, tendo acesso apenas ao banheiro, e ainda assim este acesso é bastante restrito.
Horário maçante
O segundo fator que denuncia a utilização de técnicas de conversão é uma carga horária maçante, que produz cansaço físico e mental. Durante essa fase a pessoa, vencida pelo cansaço, passa a assimilar tudo o que lhe é a´presentado sem questionar, pois perde a capacidade de discernir.
Insegurança
O terceiro indicador é a insegurança. Poderiamos escrever várias linhas sobre as técnicas utilizadas para aumentar a tensão e gerar incerteza. Enfatiza-se muito a culpa, e os participantes são incitados a relatar seus mais intimos acontecimentos e todos são forçados a revelar os segredos da sua vida privada. Um dos seminários de auto-ajuda de mais exito força os participantes a subir em um palco diante de um auditório enquanto são atacados verbalmente pelos mentores. Ora, uma pesquisa realizada há anos atrás revela que a situação mais constrangedora para a maioria das pessoas é falar diante de um auditório. Agora, imagine a tensão que essa situação causa na pobre vítima dos manipuladores de mente! Alguns chegam a desmaiar e outros buscam fugir mentalmente da situação, entando em um tipo de transe hipinótico, o que os torna ainda mais sugestionáveis.
Introdução de novas “gírias”
Outro fato que indica a utilização de técnicas de conversão é a introdução de “gírias” que possuem sentido apenas para os “iniciados”. Utiliza-se esta forma de linguagem durante todo o tempo, e quase não há espaço para descontração ou gracejo, pelo menos até que os participantes tenham se “convertido”. Depois dessa fase, exagera-se no bom humor e os risos surgem como símbolo da nova felicidade que os participantes supostamente encontraram.
As reuniões das seitas são ambientes ideais para observar aquilo que tecnicamente conhecemos como “síndrome de Estocolmo”. Esta é uma situação em que as pessoas que são intimidadas ou humilhadas, passam a sentir admiração e as vezes até desejar sexualmente os seus controladores.
Aqueles que pensam que são capazes de assistir um “treinamento” desse tipo sem ser afetados devem rever seus conceitos. Um exemplo disso é a história de uma mulher que foi até o Haiti junto com um grupo de estudantes para examinar o culto local desde uma perspectiva antropológica. Ela escreve em seu relatório que a música a conduziu a alguns movimentos corporais involuntários e a um estado alterado de consciência. Ainda que ela entendia o procedimento e acreditava estar acima daquelas crenças bárbaras, ela começou a sentir-se vulnerável a música. Ela diz que tentou resistir, mas após algum tempo não suportou mais e acabou “baixando à guarda”. O enfado assegurou a “conversão” e quando ela se deu conta já estava dançando em transe em meio à reunião.
Diante desse quadro é possivel entender porque algumas pessoas “renascidas” e aparentemente esclarecidas, que já aceitaram a Cristo e que são membros de igrejas sérias há anos, após participarem de uma reunião misteriosa em um lugar isolado, após muita “ministração”, havendo cumprido uma rotina fadigante durante 3 dias, ainda que tenham ido apenas como críticos, curiosos ou expectadores, regressam de lá dizendo: “nunca na vida havia tido uma experiência tão fascinante!”; “há anos eu pensava que estava servindo a Deus, mas só agora eu pude conhecer a verdade”. E quando você pergunta o que foi que ocasionou tal mudança, eles simplesmente respondem: “Só posso te dizer que É TREMENDO!”.
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Postou Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão
Por Leonardo Gonçalves

Evangélico – Carta aberta a todos os candidatos a vereador | Portal Tailândia



Prezado candidato a vereador,
Através desta carta aberta manifesto minha posição quanto aqueles que desejam conversar comigo pleiteando uma vaga na câmera municipal:
1- Eu sou absolutamente contra o voto de cajado, portanto, não adianta virem a mim desejosos com que eu indique os seus nomes aos membros da minha igreja, considero os que se comportam desta maneira como indivíduos manipuladores e sem caráter.
2- Eu não acredito no messianismo evangélico, portanto, me poupe de frases do tipo, “Deus me chamou, me ungiu ou até mesmo eu sou o escolhido do Senhor para o cargo. Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a ideia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de políticos.
3- Eu não vendo ou troco o voto do meu rebanho por cargos públicos, terrenos, benesses ou benfeitorias. Portanto, não me façam propostas indecorosas
4- Não me peçam para que eu lhes apresente publicamente em nosso culto. Creio que o culto de uma igreja é para glorificar a Cristo e não para arrecadar votos para quem quer que seja.
5- Não me peçam para distribuir “santinhos”aos membros da minha igreja, mesmo porque sou absolutamente contra a esse tipo de propaganda na Casa do Senhor.6- Não venham me oferecer cimento, asfalto, ou qualquer outro tipo de benefício público. Os que fizerem isso sofrerão o meu repúdio e indignação.
Aproveito o ensejo para afirmar que o meu compromisso primordial é com o evangelho da Salvação Eterna e que em virtude disso,  não abrirei mão da minha consciência cristã, bem como das verdades absolutas das Escrituras.
Naquele que Vive e reina!

Eleições 2012 – Vereador | Portal Tailândia


Que os líderes das igrejas evangélicas de Tailândia ouçam!
Renato Vargens
 
Fonte: Blog do autor

Culto no dia 29/09/2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012


As heresias de Rebecca Brown!

 

Os adeptos do neopentecostalismo, da confissão positiva  e do movimento de batalha espiritual  tem a mania de ungir com óleo qualquer coisa. Para isto, basta alguém ter a "revelação" de que o capeta se encontra escondido em algum lugar que lá vem unção. 

Caro leitor,  por acaso você já se deu conta da existência de um número incontável de cristãos “obcecados” pelo diabo? Pois é, para estes o cramulhão é o culpado de todas as desventuras da vida. Basta um tropeção na rua, que a culpa é do cão, ou quebrar um objeto de estimação que o coisa ruim é acusado. Se porventura o cidadão levar uma bronca do chefe, é sinal de que o encardido está furioso e se o cachorro latir mais alto, é porque está possuido pelo demo. Ora, vamos combinar um coisa essa galera pirou! Ensandeceu ! Sinceramente ler e ouvir as aberrações deste pessoal  é uma afronta a inteligência!

Para piorar a situação o movimento de batalha espiritual ensina que todos INCLUINDO os crentes estão debaixo de maldição espiritual, e que o fato do cara ter sido salvo por Cristo não o torna imune aos efeitos desta maldição, daí a necessidade de se quebra-las usando subterfúgios absolutamente anti-biblicos.

A escritora e mística Rebecca Brown é uma destas pessoas. No video abaixo ela ensina a ungir animais, objetos inanimados, além é claro de dissiminar doutrinas completamente anti-cristãs onde  Deus não passa de um expectador das tragédias e dores humanas provinientes da ação de satanás.

Prezado amigo, falta-me palavras diante de tantas heresias. Confesso que me preocupa o fato em saber que crentes em Jesus preferem acreditar em  fábulas a Palavra de Deus. Inevitávelmente isto me faz lembrar da  2ª carta de  Paulo a Timóteo que diz:  “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tim:4.3,4)

Caro leitor, o reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento. Além do mais, afirmo  sem titubeios afirmo que os ensinos de Rebecca Brown são espúrios, anti-biblicos e devem ser rejeitados por todo aquele que ama a Deus e sua Palavra.


AUTOR: RENATO VARGENS
FONTE:
http://renatovargens.blogspot.com

Adoração Extravagante!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


O louvor da sua igreja é extravagante? Não? Então você está fora do mover de Deus. É exatamente isso que algumas pessoas têm dito àqueles que não aderiram a um dos mais novos métodos de adoração.
No Brasil, os representantes mais conhecidos deste estilo de louvor congregacional são Davi Silva, Mike Shea, Ludmila Ferber, David Quinlan e Ministério Diante do Trono. Em linhas gerais, essa tendência afirma a necessidade de uma adoração sincera, abundante, espontânea, totalmente guiada pelo Espírito de Deus. Para estes a palavra “extravagante” fala da atitude do adorador, a qual deve sobrepujar os padrões formais e expressar sua adoração em termos de liberdade e espontaneidade. Nesta perspectiva, o verdadeiro adorador voa como águia, ruge como leão, salta como coelho, canta de costas para o público, além de rolar pelo chão quando tocado por Deus. Para os adoradores extravagantes o que vale é romper com os paradigmas religiosos, manifestando através do louvor congregacional uma adoração desprovida de frieza espiritual. Segundo estes, tudo é válido desde o riso incontido ao choro histérico por parte dos adoradores.
Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Em nenhum momento as Escrituras Sagradas nos ensinam a cantar extravagantemente. O Novo Testamento não nos concede respaldo teológico para que entoemos cânticos cuja inspiração é de cunho delirante. Ora, vale a pena ressaltar que o nosso louvor ainda que emocionado deve ser absolutamente racional.
Ah! Que saudade do louvor onde Cristo era o foco da adoração. Ah! Que saudade do tempo em que se cantava e entoava cânticos por missão! Lembro-me de momento maravilhosos onde a igreja prostrava-se em adoração ao Senhor cantando a Deus com coração contrito e quebrantado.
Prezado amigo, diante de tanta extravagância alguma precisa ser feita, os valores do reino de Deus precisam ser resgatados, e o evangelho de Cristo vivenciado.
Amados, mais do que nunca é imprescindível que reflitamos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente agindo desta forma poderemos sair deste momento preocupante e patológico da igreja evangélica brasileira.
Uma nova reforma Já!
Fonte: Pulpito Cristão.

Gospel de rapina!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


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Soube hoje que as Igrejas Cristãs Nova Vida, da qual sou o Bispo Primaz, foram notificadas de que teriam de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Cada uma de nossas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.

São poucas as vezes em que me vejo sequestrado por um assunto do momento aqui no blog. Tenho como norma pessoal não me deixar levar pelas “últimas”.  Já há bastante alvoroço em torno de assuntos efêmeros e não precisam da minha voz para somar à confusão instaurada por “notícias” e controvérsias. Não obstante essa regra que tento seguir, não posso me calar ante esse fato. Já deixei passar algumas horas até que a minha revolta se acalmasse, para que, no seu lugar, pudesse me expressar com clareza e me reportar às Escrituras como regra. Pois, em meio ao transtorno, ninguém se contém e acaba por pecar pelo excesso. Isso não quer dizer que me sinta menos convicto sobre o que tenho a dizer, mas quero realmente trazer uma perspectiva lúcida.

Comecemos pelo que constitui o direito autoral e o porquê da sua existência. Seria justo que alguém lucrasse pelo trabalho, a inspiração e a arte de outro sem que o autor da obra participasse dos lucros? Certamente que não. Cada emissora de rádio, show ou outro tipo de empreendimento com fins lucrativos deve prestar a devida parcela do seu lucro a quem ajudou a produzir essa arte.

Por outro lado, a Igreja é um empreendimento com fins lucrativos? Não – segundo a definição do próprio Estado brasileiro. Ela goza de certos privilégios, na compreensão de que a sua atividade é religiosa, devota e piedosa e, sendo assim, sem fins lucrativos. Que muitos “lucram” em nome da Igreja ninguém duvida. Mas, em termos estritamente definidos pela legislação, não é um empreendimento que tenha como finalidade o lucro.

Louvar a Deus é uma atividade que gera rentabilidade? Também não. Quando cantamos ao Senhor, estamos nos expressando a Deus em sacrifício santo e agradável a Ele (se bem que não caem nesta categoria muitas das músicas que doravante serão objeto de taxação, por decreto-lei). Mas, para manter o fio da meada desta reflexão, suponhamos que as músicas adocicadas, sem fundamento em qualquer real princípio cristão, emotivas e, em alguns casos, passionais (para não dizer sensuais) sejam realmente louvor (algo que tenho tentado ensinar a nossa denominação que não são).  Cantar essas músicas traz lucro para a igreja? A resposta é não. A igreja não lucra. Não há um centavo a mais caindo nas salvas porque cantamos uma música de uma dessas cantoras gospel da moda em vez de Castelo Forte. É possível fazer um culto fundamentado apenas nas músicas riquíssimas do Cantor Cristão e da Harpa Cristã (para não falar nos Vencedores por Cristo, cuja maioria das canções não recai sobre este novo decreto-lei).

Esses cantores e essas cantoras têm o apoio de empresários da fé. Homens que também lucram absurdamente às custas da boa-fé de pessoas a quem prometem uma vida de lucro pelo seu envolvimento. Não me surpreende ver a lista de “notáveis” que apoiam essa iniciativa.

Agora, esses cantores que se venderam para emissoras de televisão, que ganham fortunas nas suas turnês “gospel” e pela venda de incontáveis CDs e DVDs, não estão satisfeitos. Querem mais. Querem “enterrar os ossos”. Tornaram-se mercadores da fé, e com essa última cartada, suas máscaras caem por terra. Que máscaras? As que fazem com que acreditemos que eles realmente creem que o culto é para Deus somente. Para eles, a igreja não passa de fonte de lucro. A igreja não passa de um negócio. Sim, porque, por essa ação, afirmam não acreditar que a igreja seja uma assembleia de sacrifício. Para eles, a igreja é uma máquina de dinheiro. Sua eclesiologia é clara. Suas lágrimas de comoção são teatro. Seus gestos de mãos erguidas não passam de encenação.

A despeito do meu repúdio por esse grupo de músicos “cristãos”, fico grato a eles por uma razão. Tenho tentado ensinar a denominação que lidero a ser mais criteriosa na escolha das músicas cantadas nos cultos. Por força da popularidade desses “superastros do louvor” a pressão da juventude e dos músicos da igreja tem sido quase insuportável. Então cantam as músicas sem devocionalidade real deles e delas para o enlevo de pessoas que nem precisavam confessar Jesus para cantá-las com comoção. Graças ao mercantilismo dos tais, vou emitir uma circular para as nossas igrejas em que instruirei todas a pagar os direitos autorais devidos caso queiram insistir em usar as referidas músicas da moda em seus cultos.

Os que não querem fazer parte desse mercado de rapina receberão uma lista compreensiva de músicas que continuam sendo de domínio público, inclusive as que compus e pelas quais nunca recebi nem quero receber um centavo. Graças a Deus, são os bons e velhos hinos que têm conteúdo e substância, confissão e verdadeiro testemunho do Evangelho. Há centenas de hinos antigos que vamos tirar das prateleiras e redescobrir. Podemos aprendê-los e retrabalhá-los para torná-los atuais aos nossos dias, com arranjos interessantes. Músicas escritas por santos e não por crianças. Músicas escritas para a glória de Deus e não para lucro sórdido. Sim, faleisórdido. Pois os atuais já lucraram com o que é legítimo. Agora vão atrás do resto. É um gospel de rapina. Sinto-me na necessidade de tomar um banho, pois essa história me forçou a passear pelo lamaçal onde esses chafurdam para encher a própria barriga – que é o seu deus, afinal.

Que bom que já me acalmei, pois realmente tinha vontade de dizer muito mais.

Na paz,
+W

Fonte: Site do autor

Final infeliz dos líderes da Prosperidade!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012


   Os pastores da Teologia da Fé/Prosperidade falam cada heresia!
         "A Bíblia declara que a obra foi realizada há 2.000 anos. Deus não vai curar vocês agora. Ele já os curou há 2.000 anos!" (Benny Hinn, "Rise and Be Healed", Orlando, Flórida, Celebration Publishers, 1991).
         Parte do processo de "declarar" uma cura é chamada "confissão positiva" e tem a sua origem no ocultismo dos curandeiros pagãos. Isso quer dizer que a pessoa deve negar os sintomas físicos, para exercer a sua própria fé. Um verso muito citado para isso está no Salmo 103:3 que diz: "Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades..."
         Este verso é tomado como um cheque em branco para declarar a cura de qualquer enfermidade. Contudo, no moderno Movimento da Fé, a palavra "todas" não significa exatamente todas, visto como, aparentemente, ela não cura braços nem pernas quebrados. Neste caso não pode haver negação de sintomas físicos. Contudo, Deus não falha em hipótese alguma no Seu poder. Por que deveria Ele ser limitado por uma costela quebrada, se o que está sendo ensinado é tão bíblico como demonstrável?
         Numerosos exemplos podem ser citados de como tiveram um final infeliz e de como falharam em seus ensinos os homens mais famosos da teologia da fé/prosperidade nos USA.
1.  E. W. Kennyon  faleceu vitima de um tumor maligno.
2.  John Wimber e seu filho Chris morreram de câncer.
3.  A . A. Allen morreu de alcoolismo.
4.  John Lake morreu de um colapso.
5.  Gordon Lindsey morreu do coração.
6.  O cunhado de Kenneth Hagin morreu de câncer.
7.  O mesmo aconteceu à sua irmã.
8.  Sua esposa foi operada e o próprio Hagin usou óculos até morrer.
9.  Kathryn Khulmann morreu do coração.
10. Daisy Osborne morreu de câncer, jurando que havia sido curada.
11. Jamie Buckingham morreu de câncer.
12. Fred Price conseguiu uma quimioterapia para a sua esposa.
13. John Osteen procurou ajuda médica para curar o câncer da esposa.
14. A esposa de Charles Capps fez tratamento médico de câncer e também Joyce Meyer.
15. Mack Timberlake está se tratando de um câncer na garganta.
16. R. W. Shambach fez quatro pontes safenas.
17. O Profeta Keith Greyton morreu de AIDS.
Esses homens rãs, que têm mergulhado nas profundas e poluídas águas do Evangelho da Fé/Prosperidade, terão sempre um final infeliz em suas vidas de mentiras e sofismas, sem falar nas profundezas infernais, que os aguardam de boca escancarada! O pastor budista/cristão Paul Young Cho é um deles. Após o sucesso do seu livro herético "A Quarta Dimensão", ele criou a teologia do "Rhema", que deve ser usado em lugar do "Logos", para que o crente obtenha o que deseja de Deus. Certa professora da EBD, numa igreja desta cidade (pertencente a uma denominação tradicional, mas agora adepta da teologia haginiana), estava pregando exatamente o poder de Rhema. Quando falei que ela estava pregando Hagin em vez de Wesley, ficou aborrecida e falou que "não estava pregando a teologia de ninguém, mas somente a Palavra de Deus". Só que, no final da classe, ela leu parte de uma apostila escrita pela filha do pastor, a qual segue literalmente a teologia de Kenneth Hagin, Benny Hinn e outros repelentes camaleões evangélicos. Como ninguém ali entendia do assunto, a professora (que havia acabado de ter uma crise de nervos em plena aula) conseguiu se sair bem e, para evitar problemas, retirei-me da "catedral", logo que os "levitas" da mesma começaram o batuque de encerramento.
         Muita gente que promete prosperidade vive no maior estresse. Em geral são pessoas emocionalmente instáveis, que têm "visões/revelações" e choram à toa.  Na 2 Timóteo 3:1-2, lemos: "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos..."
         A palavra grega "chalepos" pode ser traduzida como perigoso, difícil, aflição ou estresse. A razão principal do estresse é que os homens são "amantes de si mesmos".

Postado por Web Evangelista , às 10/07/2011 01:32:00 PM


Quanto tempo é preciso para uma igreja apostatar?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

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Comecei neste semestre o Seminário Martin Bucer, e na aula magna deste semestre, pregada na Igreja Batista da Graça, em São José dos Campos, o Pr. Paulo César do Valle nos lembrou de como em pouco tempo (cerca de 3 anos!*) a igreja da Galácia havia deixado o evangelho da graça. Paulo, admirado, escreve:

Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, (Gl 1:6)

Que alerta é este para nós! Três anos e uma igreja inteira praticamente apostatou. Como cresce a erva daninha da heresia! E, para nosso espanto, uma igreja plantada pelo próprio apóstolo Paulo! Não devemos estar todos atentos? Pastores, vocês estão atentos ao fato de que tão depressa as ovelhas que lhe foram confiadas podem estar crendo em heresias? Pais, vocês estão alertas à possibilidade de que em três anos seus filhos podem estar apostatando? E, não só aqueles que estão em posição de liderança. Você, membro de igreja, não fica preocupado com o que alerta Hebreus 3:12,13? Você o pratica? Encoraja seu irmão a cada dia e é encorajado por seu irmão a cada dia?

Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. (Hebreus 3:12,13)

Será que não menosprezamos o poder enganador do pecado para endurecer nossos corações? Lembremo-nos dos vários episódios no Antigo Testamento – escrito para nosso ensino (Romanos 15:4) – onde, em poucas gerações, a nação de Israel abandonara o Senhor e Seus preceitos (o livro inteiro de Juízes, especialmente, 2:10,11 e os reis em Crônicas). Não dizemos todos que destruir é muito mais fácil que construir?

Mas não desanimemos. “Atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados” (2 Co4:8). E o motivo de nosso ânimo é que embora grande seja o poder enganador do pecado, maior é o poder de Deus, o qual fazer grandes coisas por seu povo e em pouco tempo, como nos testemunha o reinado de Ezequias:

Ezequias e todo o povo regozijavam-se com o que Deus havia feito por seu povo, e tudo em tão pouco tempo. (2Cr 29:36)

Oremos para que Deus traga tal graça à nossa geração a fim de voltarmos ao Evangelho a cada dia. Oremos para que possamos vigiar e orar (Mc 14:38), vigiar e ensinar, vigiar e encorajar. Lembremos que para edificar algo esforço e energia são necessários. Precisamos ativamente lutar contra a tendência do nosso coração tão propensa a desviar-se, através da leitura da Palavra, da oração e do encorajamento mútuo entre os irmãos. Precisamos manter um equilíbrio saudável de alerta e confiança – cautela contra os enganos do pecado, do mundo e do diabo e esperançosos no poder de Deus. Sem cair no extremo da confiança ingênua, que não vigia e, portanto, não ora, pois é a angústia da tribulação que nos leva à oração (como bem nos exemplifica os salmos), nem no outro extremo do temor paralisante, que não vigia, nem ora, pois não confia no poder libertador de Deus.

Vigiai e orai!

 
Por Vinícius Musselman Pimentel
 
*A data, obviamente, é aproximada. Estima-se que Paulo plantou a igreja na Galácia em sua primeira viagem missionária (46-47 d.C.) e escreveu a epístola aos Gálatas antes do concílio em Jerusalém (48-49 d.C.)


Cultos "alternativos" crescem no Brasil!


Algo no mínimo curioso está acontecendo em algumas igrejas evangélicas do Brasil. Crentes de diferentes denominações estão substituindo o modelo tradicional de culto, caracterizado pela presença de hinos, orações e pregações, por passos de rock, forró, pop, e até mesmo funk. Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados com maior ocorrência de cultos alternativos. O movimento é um reflexo da Rede Ministerial criada nos EUA pelos pastores Bruce L. Bugbee – fundador da Network Ministres International, com sede na Califórnia – e Bill Hybels – da Willow Creek Community Church, com sede em Chicago. Preocupados com a dimuição do número de jovens em suas comunidades, Bugbee e Hybels decidiram trazer para os púlpitos ritmos conhecidos da juventude norte-americana, como o Rock and roll. Em pouco tempo, segundo o livro “Rede Ministerial” (Vida, 1996), somente a comunidade de Willow Creek alcançou a marca de 15.000 membros e já é considerada a segunda maior igreja evangélica dos EUA, além de ser citada como exemplo de crescimento.

Passada a febre das igrejas em células (ou “Modelo de Bogotá”), igrejas evangélicas brasileiras aderem, aos poucos, o modelo desenvolvido por Bugbee e Hybels. No Rio de Janeiro, o ex-membro do grupo de funk Hawaianos, Tonzão – que em dezembro de 2011 deixou o grupo após se converter na Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias – criou o “Passinho do Abençoado”. Tonzão – que teve apoio do Pr. Marcos Pereira para criar um grupo de funk evangélico – declara não ser pecado “dançar na igreja”. Em maio, em um culto na sede da IADUD, Tonzão disparou: “Se no mundo eu cantava e dançava – foi assim que tu me conheceu – agora a mesma coisa eu vou fazer pra Deus. O mistério é profundo, acho bom ficar ligado”.

Enquanto no Rio de Janeiro Tonzão e outros fankeiros de Cristo entretêm multidões de crentes com passos típicos do funk, evangélicos mineiros realizam cultos mesclados com passos de forró. “É algo comum em Minas Gerais”, revela um pastor de Betim que não quis se identificar. Segundo o líder, crentes pentecostais e tradicionais – particularmente batistas – dançam enquanto um grupo de obreiros canta forró. Em uma das reuniões promovidas pela Igreja Batista Shamá, a banda Forró Átrios levou diversos crentes ao êxtase com a letra “Sabor de Mel”.Em setembro de 2011, a Igreja Casa de Oração Para Todas as Nações, de Mutum (MG), realizou um congresso onde vários ritmos da música brasileira – dentre os quais o forró – animaram os fieis.


Polêmica

Defendida por alguns como um meio de evangelismo e avivamento, a dança – em seus diversos ritmos, como o funk e o forró, por exemplo – é vista com desconfiança por líderes evangélicos. Nos EUA, a Willow Creek Community Church é conhecida como “igreja do entretenimento” por supostamente ter substituído a liturgia tradicional por um show gospel. O Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil proibiu - em um pronunciamento feito em janeiro de 2011 - uso da dança nas reuniões litúrgicas. Assim como a IPB, outras denominações históricas e pentecostais proíbem a presença da dança em seus cultos como forma de preservação da doutrina e da liturgia religiosa.

Um dos principais problemas trazidos à discussão por Niassa Jamena e Camila Queiroz, da Impressão Digital 126 (produto laboratorial ligado a Facom, UFBA), é a consequente associação da dança à sensualidade. “Embora muitas pessoas não vejam problemas e até encarem o novo mercado de músicas gospel de forma positiva, a questão de como desvincular as danças, muitas vezes sensuais e sexualmente apelativas (associadas a ritmos como funk, pop, arrocha, pagode e forró eletrônico) das versões tocadas nos meios evangélicos, ainda causam muita polêmica”, ressalta Jamena e Queiroz.

Para provar a tese, a equipe do ID 126 entrevistou algumas pessoas que revelaram opiniões diversas. Segundo o vocalista da banda de pagode gospel Expressão do Louvor, Ju diz que é possível dançar todos os ritmos sem sensualidade. “Todos podem dançar como quiserem, mas, sabendo que vamos ter que prestar contas a Deus de tudo o que fizermos, então, para mim é só dançar com a consciência de que Deus está vendo tudo e que não é agradável dançar com passos que valorizem a sensualidade”. Milena dos Santos, 21, frequentadora da Igreja Batista do Rio Sena, diz que é difícil, sim, aliar as letras gospel com determinados ritmos porque o fiel pode se empolgar e fazer o passo, mas que não é impossível. Para ela, depende de cada um. Já Márcio Moreno, cantor de arrocha gospel, é um pouco mais categórico quando perguntado sobre o assunto. “Na realidade eu louvo ao senhor. Não danço e não falo de arrocha. Através dos meus louvores passo a mensagem de Cristo aos que gostam do ritmo”, explica.

- Sobre o autor: é pesquisador, jornalista, escritor, colaborador da revista Apologética Cristã, do jornal norteamericano The Christian Post, do NAPEC (Núcleo Apologético Cristão de Pesquisas), palestrante e fundador do INPR Brasil (Instituto de Pesquisas Religiosas). Há mais de dez anos se dedica ao estudo de religiões, seitas e heresias, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e seitas do mal. É também o autor da matéria “Igreja Dividida, as fragmentações do Catolicismo Romano”, publicada no final de 2010 pela Revista Apologética Cristã (M.A.S Editora). Assina também a coluna Giro da Fé da referida revista.

Contato:
ceirbrasil@yahoo.com.br
pesquisasreligiosas@gmail.com


Fonte: INPR

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